terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Na última segunda-feira (06/02), o Diretor de Formação e a Diretoria de Planejamento da ONG participaram de uma entrevista local, falando sobre o trabalho da ONG e a importância de ser voluntário.

Além disso, o Diretor de Formação, Augusto Carvalho, pontuou o pouco conhecimento que as pessoas têm sobre instituições não-governamentais na cidade de Campina Grande.

Colocou também que o trabalho realizado por eles é profissional, os membros passam por cursos preparatórios, de capacitação e aperfeiçoamento: "As pessoas pensam que é só colocar o nariz de palhaço e sair por aí, mas não, nós estudamos, nos dedicamos, fazemos cursos.
É um trabalho extensivo, mas profissional".

Já a Diretora de Planejamento e também Psicóloga da ONG, Lorena Bandeira, apresentou os benefícios que um trabalho voluntário proporciona, tanto do ponto de vista social e organizacional, desenvolvendo competências como liderança, autonomia, responsabilidade e trabalho em equipe, como técnico, através de cursos de capacitação. A nível psicológico, os benefícios são evidenciados nos processos de motivação e emoção.

Além disso, a saúde das pessoas também sofre alterações após um trabalho voluntário: "Pesquisas já comprovaram que pessoas que realizam trabalhos voluntários são mais saudáveis do que outras. Além disso, o nível de satisfação e motivação para fazer outras atividades se eleva.", afirma a psicóloga.

A matéria vai ao ar no dia 07/02 (terça-feira) às 18:15 no Borborema Notícias, da TV Borborema.


domingo, 5 de fevereiro de 2012

"Uma vez eu estava fazendo um censo numa comunidade carente daqui da cidade, pois tínhamos um projeto pra lá. Conheci um homem jovem, com seus 30 anos, que me apresentou seu barraco, feito humildemente com papelão e alguns pedaços de madeira. Ele trabalhava, na época, catando lixo. Falando das coisas da vida, me disse que tinha amado muito uma mulher que o havia traído. Quando perguntei quanto tempo ele passou com ela, ele me respondeu:

998 milhões, 752 mil e 531 segundos.

Nesse momento eu percebi que podemos sim não ter muitos bens materiais e, ainda assim, alimentar boas coisas no nosso dia-a-dia. Por essas e outras eu trabalho com o palhaço, porque ele é realmente isso, é esse ser que não possui nada e, ao mesmo tempo, possui tudo."

(Augusto Carvalho)
‎"Se eu tivesse que ressaltar a maior qualidade do palhaço, eu diria que é a coragem. É preciso muita coragem pra expor o seu ridículo dessa forma." (Wellington Nogueira)

Iniciaram-se semana passada as Oficinas de Estudo do Palhaço - OEP, do Instituto Batatinha de Arte e Cultura . As oficinas totalizam 50 horas de duração e estudam desde as origens históricas deste poderoso arquétipo até seu papel social nos dias atuais. Além da Linguagem do Palhaço, a proposta das oficinas é trabalhar, também, com a Improvisação Teatral, duas formas de arte que estão intrinsecamente ligadas. Augusto Carvalho, Diretor de Formação da ONG, é quem faz a mediação das oficinas, tendo seu trabalho baseado em nomes como Soraya Saíde, Andrea Macera e Luiz Carlos Vasconcelos, que já foram professores do nosso diretor em cursos de curta duração.

O trabalho baseia-se no palhaço sagrado da natureza, e trabalha com as energias essenciais do homem. Buscando a essência de cada ator-palhaço, as oficinas buscam, por meio de jogos, fazer vir à tona os sentimentos básicos do comportamento humano, como a tristeza, a alegria, a raiva e a impulsividade. "O palhaço trabalha com essência, com o que é genuíno no homem. Ele é a exacerbação de sentimentos e vontades ridículas, coisas que, se colocadas para fora a qualquer momento, podem causar constrangimento. Ninguém gosta de se sentir constrangido, se sentir inferior. O palhaço lida com isso de uma forma majestosa" afirma Augusto Carvalho, Diretor de Formação da ONG. As oficinas estão previstas para terminarem no próximo dia 17. Após isso, os novos palhaços serão encaminhados para o Programa Hospitalar 2012, e deverão atender, durante o ano, dois hospitais da cidade, cujos nomes serão divulgados posteriormente.




O ridículo sem a máscara.