domingo, 5 de fevereiro de 2012

‎"Se eu tivesse que ressaltar a maior qualidade do palhaço, eu diria que é a coragem. É preciso muita coragem pra expor o seu ridículo dessa forma." (Wellington Nogueira)

Iniciaram-se semana passada as Oficinas de Estudo do Palhaço - OEP, do Instituto Batatinha de Arte e Cultura . As oficinas totalizam 50 horas de duração e estudam desde as origens históricas deste poderoso arquétipo até seu papel social nos dias atuais. Além da Linguagem do Palhaço, a proposta das oficinas é trabalhar, também, com a Improvisação Teatral, duas formas de arte que estão intrinsecamente ligadas. Augusto Carvalho, Diretor de Formação da ONG, é quem faz a mediação das oficinas, tendo seu trabalho baseado em nomes como Soraya Saíde, Andrea Macera e Luiz Carlos Vasconcelos, que já foram professores do nosso diretor em cursos de curta duração.

O trabalho baseia-se no palhaço sagrado da natureza, e trabalha com as energias essenciais do homem. Buscando a essência de cada ator-palhaço, as oficinas buscam, por meio de jogos, fazer vir à tona os sentimentos básicos do comportamento humano, como a tristeza, a alegria, a raiva e a impulsividade. "O palhaço trabalha com essência, com o que é genuíno no homem. Ele é a exacerbação de sentimentos e vontades ridículas, coisas que, se colocadas para fora a qualquer momento, podem causar constrangimento. Ninguém gosta de se sentir constrangido, se sentir inferior. O palhaço lida com isso de uma forma majestosa" afirma Augusto Carvalho, Diretor de Formação da ONG. As oficinas estão previstas para terminarem no próximo dia 17. Após isso, os novos palhaços serão encaminhados para o Programa Hospitalar 2012, e deverão atender, durante o ano, dois hospitais da cidade, cujos nomes serão divulgados posteriormente.




O ridículo sem a máscara.

Nenhum comentário:

Postar um comentário